Trump e Putin juntos em solo americano, primeira vez desde 1988

Cúpula em Alaska traz tensão diplomática e riscos, enquanto Zelenskyy e líderes europeus pedem inclusão e cautela

O presidente dos EUA, Donald Trump, e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, se encontrarão nesta sexta-feira (15 de agosto de 2025) na Base Aérea Elmendorf-Richardson, em Anchorage, Alaska. É o primeiro encontro em solo americano entre os dois líderes desde o histórico Governors Island Summit, realizado há quatro décadas.

A reunião começará com um encontro privado por volta das 11h30 (horário local), seguido de negociações com equipes e uma coletiva de imprensa conjunta.

Temas na mesa

  • Principal foco: A guerra na Ucrânia. Trump sugeriu um possível “land swap” — ou troca territorial — como alternativa de acordo, proposta repudiada veementemente pelo presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy, que afirma que nenhuma decisão pode ocorrer sem a participação da Ucrânia.
  • Putin evita ceder: O presidente russo vê a cúpula como momento favorito para consolidar ganhos territoriais e manter a influência russa sobre a Ucrânia, impedindo sua integração à OTAN ou apoio ocidental regional.

Reações e consequências

  • Trump advertiu que a Rússia enfrentaria “consequências severas” caso não aceite um cessar-fogo ou interrompa a guerra. Ainda assim, admitiu à imprensa que há 25% de chance de o encontro fracassar, ressaltando ser o único motivo pelo qual Putin aceitou se reunir.
  • Europa e Zelenskyy exigem inclusão: Líderes como o primeiro-ministro britânico Keir Starmer e o chanceler alemão Friedrich Merz afirmam que negociações sem a Ucrânia representam uma ameaça à paz duradoura. Eles pedem garantias profundas de segurança para protegê-la de futuras invasões.

Por que isso é importante para todos nós

  1. O encontro pode redefinir o equilíbrio global de poder, em especial sobre a segurança da Europa.
  2. Se Trump aceitar concessões territoriais, isso pode legitimar avanços russos em zonas ocupadas.
  3. A ausência de Zelenskyy sinaliza uma negociação unilateral que preocupa aliados ocidentais e a sociedade ucraniana.

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